O ato de "entrar de férias" pede cerveja. Aliás, tudo na minha vida pede cerveja. Futebol, hooliganismo, sonzeira, mulheres chatas. Momentos a sós. Enfim, tudo pede uma cerveja. Então, como a ocasião é especial, voltamos aos trilhos do desbravamento com esta histórica cerveja Lager: Stella Artois. E que cerveja! Já havia experimentado sua versão Lager, tradicional, em latinha. Mas vamos e convenhamos que cerveja boa é servida em garrafas, e no caso da Stella Artois não poderia ser diferente.
Os primeiros registros históricos da Stella Artois são de 1366, na cidade de Leuven, na Bélgica. Mais uma cerveja tradicional da Idade Média. No caso da Stella, ela era fabricada na Leuven's Den Horen Brewery, uma cervejaria que existe até os dias de hoje, naquele país. Em 1708, Sebastian Artois se tornou o grande químico responsável na Den Horen, melhorando a qualidade desta cerveja belga, tendo por fim, seu sobremone colocado na marca. Em termos gerais: Stella, em latim, significa "Estrela"; e Artois vem do sobrenome deste químico. Já em 1926, a Stella Artois começou a ser fabricada como uma cerveja especial para o Natal. Isso mesmo, uma cerveja de temporada curta. Como a "Bock" aqui no Brasil. A Stella Artois fez muito sucesso no Canadá, e posteriormente na Europa. Na década de 60, eram produzidas 1 milhão de garrafas de Stella Artois, por ano. Por aí dá pra se ter uma noção da qualidade desta cerveja.
Dotada de 5,2% de teor alcóolico, a Stella Artois é uma lager clássica, que não compromete em nada. Seu sabor é riquíssimo, e lembra bastante a concentração da italiana Birra Moretti. Não possui aromas ou coisa do gênero, tendo apenas o sabor puro da cevada. Em linhas gerais, se você busca uma cerveja... Com gosto de cerveja... a Stella Artois é uma das tops-de-linha; o que contribui com o fato da Bélgica ser um dos grandes celeiros de boa cerveja, em todo o mundo. Seguiremos com mais teores alcoólicos!
