segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Desbravando cervejas: Cerveza Corona Extra (México)


Retomando a sequência dos desbravamentos, após uma pausa de duas semanas, vamos continuar a falar de cervejas excelentes, mas que já não encontramos no Brasil. Pelo menos, não com tanta facilidade assim. Diante deste cenário, uma das coisas que fiz quando estive recentemente em Buenos Aires, na Argentina, foi desbravar estes petardos secretos, que norteiam o imaginário alcoólico de qualquer borracho que se preze: Experimentar algumas cervejas latino-americanas.

Começemos pela mexicana Corona Extra, sem dúvidas a melhor daquele país, e talvez uma das melhores cervejas do mundo. Quando o grupo de rap Brownside, chicanos de East Los Angeles, fez um som homenageando e exaltando todas as qualidades da Corona, a curiosidade bateu à porta do meu fígado: Toker (rapper do Brownside) jamais iria brincar com algo tão sério quanto... Cerveja! E o cara tinha razão em tratar a Corona Extra como uma deusa loira. Vamos entender o porque.

Nos Estados Unidos, a marca de cerveja importada mais vendida é a Corona Extra. Isso é sério, pois falamos de uma cerveja que desbanca a Heineken, no país cuja econômia é a mais forte do mundo. Com uma porcetagem alcoólica de 4,6%; a Corona surgiu em 1925, na Cidade do México; capital daquele país. Em 1935, a Corona iniciou campanhas publicitárias que a colocaram como marca líder no México. Comemorando os 30 anos, em 1955, a Corona amplia seus passos e passa a patrocinar os primeiros eventos esportivos do México e das Américas. Todo este processo foi fundamental para que se colocassem a Corona no mapa das melhores.


Ok, mas e quanto à cerveja em sí? Vamos lá. Apesar de ser uma cerveja para a população, a Corona possui um excelente sabor; bem concentrado e forte. Nela, você sente mais o gosto do malte, que deixa o lúpulo em um plano inferior de identificação. O aroma é forte, e traduz o sabor muito bem concentrado: Cerveja com gosto de... Cerveja. Parece ediondo, mas é a pura verdade. Com uma dosagem alcoólica de 4,6%, a Corona não foge nem um pouco do seu propósito, e consegue agradar muito bem, especialmente quando se trata de tomar uma breja naqueles dias de temperaturas altas. Gelada, ela desce espetacularmente bem.

Independente de campanhas publicitárias, a Corona se coloca como a importada mais vendida nos EUA; e uma das mais vendidas no mundo, exatamente por conta de sua simplicidade. Uma cerveja forte, concentrada, que quando servida gelada, agrada muito bem! Ela é meio difícil de ser encontrada no Brasil, mas quando a ver, pegue-a! Em se tratando de grandes marcas, a Corona é uma das melhores cervejas do mundo.


Brownside - Corona



Pass the cerveza!