De volta ao mercado, como de costume, em busca do alento noturno, e me deparo com esta velha conhecida: Bohemia Pilsen. Esta cerveja é clássica, e de uns anos pra cá se tornou sempre presente, sempre alentando o corpo para a madrugada. A Bohemia é uma daquelas marcas intransponíveis, que deixam o gole com um sabor mais especial e mais amargo em termos de álcool.
A cerveja Bohemia foi fundada em 1853 pelo alemão Henrique Kremer, que era artista, e por isso o nome. Kremer faleceu em 1865, deixando aos seus herdeiros a cervejaria, que acabou ficando ao cargo de Frederico Lindscheid. Ainda nesta época, a Bohemia seguia os moldes de fabricação das cervejas alemãs; contando com uma produção inicial de 6 mil garrafas por mês, feitas inicialmente através de revendedores da região de Petrópolis, no Rio de Janeiro. Em 1960, a empresa foi comprada pela Companhia Antarctica Paulista, passando a produzir 10 mil garrafas por mês. Atualmente a Bohemia faz parte da AmBev.
A cerveja Bohemia possui um teor alcoólico de 5,0%, e como sempre escrevo, cervejas assim diferem muito das tradicionais de mercado. O teor alcoólico diz muito sobre uma cerveja, e no caso da Bohemia, ela não fica atrás das demais cervejas continentais e européias: Compete lado a lado. O sabor da cevada e do trigo é concentrado em relação à uma Kaiser, mas ainda assim a deixa com qualidade inferior se compararmos à cervejas como Erdinger, Quilmes e Einsenbahn. Isso, claro, falando da Bohemia Lata, que tem um sabor diferente da garrafa, que conserva mais. Em termos gerais, a cerveha Bohemia é aquela cerveja clássica, melhorada, que vale a pena pros finais de semana sem muito compromisso.
